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Vídeo: Essa reforma administrativa só piora nossa vida!

Confira abaixo o texto e o vídeo da campanha contra a Reforma Administrativa!

A Reforma Administrativa não melhora nada, nem a vida de ninguém. Ela acaba com o Hospital Público, com a Escola Pública e com a Justiça Pública. Ela NÃO acaba com as “mamatas”. Pelo contrário…quem tem mais, vai ter mais ainda.. NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA Ao longo dos anos, foram divulgadas muitas mentiras sobre os servidores públicos, que estão desmistificadas nesse vídeo. O trabalho dos servidores públicos são essenciais tanto nos momentos de crise quanto no cotidiano da população. Reforma Administrativa de Bolsonaro privilegia altos salários de militares e juízes, retira de pessoal da educação, fiscalização e dos servidores da saúde, que estão na linha de frente no combate à pandemia Manipulando as informações como se estivesse falando a mais pura verdade, o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) ataca os servidores públicos federais, estaduais e municipais dando a entender que toda a categoria é composta por marajás, com altos salários e que podem fazer tudo o quiserem porque têm estabilidade no emprego.

O que ele não diz é que a maioria dos servidores do país ganha, em média, R$ 4 mil por mês e que a estabilidade é conquista garantida na Constituição e está na Carta Magna para garantir que o funcionário público possa fiscalizar, multar, autuar, ou seja, para que desempenhe a sua função sem medo de pressões políticas ou de grupos econômicos. Aliado de Bolsonaro nesta verdadeira perseguição ao servidor e ao serviço público, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já demonstrou intenções de sucatear para facilitar a privatização em várias áreas, até mesmo nas que constitucionalmente têm de ser pública, de qualidade e acessível a todos, como os serviços de educação e saúde.

E nesta linha do estado mínimo, onde o Estado é cada vez menos presente e as necessidades da população são ignoradas, que a dupla Bolsonaro/Guedes preparou a chamada reforma Administrativa, na verdade um conjunto de propostas que visa punir os servidores que ganham menos, inclusive, os que estão à frente do combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), como profissionais da saúde, os dos órgãos de fiscalização e combate a queimadas e desmatamentos, os do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da educação, entre tantos outros que prestam serviços essenciais à população. Já os militares, esses sim privilegiados com altos salários e benefícios, que escaparam inclusive da reforma da Previdência, mais uma vez, não serão afetados.

Os privilégios dos colegas de farda do capitão serão mantidos. Também ficaram de fora da reforma juízes, que custam, em média, R$ 50,9 mil por mês – R$ 39 mil só de salário – para os cofres públicos, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), procuradores e parlamentares, cujos salários passam de R$ 30 mil por mês. Entre 2010 e 2019, segundo dados do governo obtidos pelo Estadão/Broadcast, o gasto com o funcionalismo do Judiciário subiu 94,2%, com os militares chegou a 95% e com o Ministério Público, a alta foi mais do que o dobro: 114%. Apesar disso, os demais servidores, que ganham mais de 9 vezes menos do que os juízes e quase 7 vezes menos que parlamentares e procuradores, e que já vêm amargando três anos sem reajustes de salários, é que, mais uma vez, vão pagar a conta para o governo manter o Teto de Gastos Públicos que congelou os investimentos em 20 anos, com a finalidade de pagar juros ao mercado financeiro em detrimento do desenvolvimento econômico do país.

O fim da estabilidade no emprego do servidor é na avaliação de Pedro Armengol, mais um passo para a extinção de órgãos fiscalizatórios. Para o dirigente está claro que o servidor que hoje pode fiscalizar as ações do governo, se temer represálias, deixará de cumprir o seu papel para a sociedade. “A proposta de reforma Administrativa é pautada numa série de inverdades. O governo Bolsonaro quer poder absoluto. Para isso, tenta criar condições de extinção de órgãos públicos sem passar pelo Congresso Nacional, e entregar o serviço público para o direito privado”, afirma Armengol. A pressa em aprovar uma reforma Administrativa sem ouvir a população e os servidores como se fosse uma questão emergencial também é duramente criticada pelo dirigente do Sindsep/PE.

“O governo não tem coragem de colocar verdadeiramente o dedo nas feridas e afrontar o que de fato é gasto excessivo, os privilégios, os custos dos palácios. Onde que está dito que vão acabar com as mordomias dos congressistas, dos ministros do Supremo que têm funcionários só para puxar a cadeira para eles se sentarem e levantarem?, por quê, senador e deputado, muito bem remunerados, precisam de carro oficial e motorista e direito a comprar gênero alimentício de alta qualidade , se eles mesmos podem arcar com o custo de suas alimentações? questiona José Carlos.

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