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Pandemia em SC chega no seu pior momento até agora e governo bate cabeça

Março de 2021 foi marcado pelo recorde de mortes na pandemia de Covid-19, repetidas marcas diárias de mais de 100 mortes, o colapso da saúde pública e a falta de leitos de UTI. A vacinação ocorre em ritmo lento, insuficiente para frear o trágico momento. No meio disto, os governos estaduais e municipais seguem o federal e nada fazem, contribuindo para o genocídio em curso.

Apenas nos primeiros 17 dias de março, SC chegou a 1609 vidas perdidas para o novo coronavírus, ultrapassando o recorde de dezembro, com 1491 mortes. A ocupação hospitalar é total, com mais de 300 pessoas no aguardo de um leito de UTI e a adoção oficial de critérios de quem vai receber um leito e quem vai morrer na fila.

Os números de março mostram também que estão morrendo mais pessoas fora das UTIs do que nelas, um sintoma da falta de leitos. Com a completa ausência de ação do governo para frear o contágio, o ritmo insuficiente da vacinação e falta de medidas para garantir isolamento social e auxílio emergencial, há poucas perspectivas de melhora a curto prazo.

Esta inação de governadores – tanto do afastado Moisés quanto de Daniela Reinehr – e de muitos prefeitos é inspirada pelo governo Bolsonaro e Guedes e apoiada pela burguesia catarinense, que não se importa com a morte do povo se isso significa que seguirão lucrando.

É fundamental parar com este genocídio, colocando a vida acima do lucro! São necessárias medidas reais de isolamento, lockdown e auxílio emergencial para salvar vidas!

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